sábado, 17 de setembro de 2011
Mudar....
Parada... numa atitude de contemplação
Olho, analiso... mas sinto com o coração
A mudança... o Sol que desaparece no horizonte
E ansiosa penso... quando o irei ver nascer novamente
E se ele não volta? E se a penumbra persisiste
Choro, grito.... que mundo tão triste
Mas... na escuridão da noite vejo as estrelas a viver
E fazem-me acreditar que a luz não vai morrer!
Sinto-me uma estrela...nesta imensa noite efémera
Porque ao longe vejo o despertar da aurora...
Um raio que a rasga ...timidamente...e abafa a escuridão
com a sua luz...com a intensidade de um clarão...
Como estrela temo aquela luz..porque ja não vou brilhar
E sinto a efectiva natureza da vida... que se define no transmutar
Tudo se transforma... a morte na vida... a noite no dia... a tristeza na alegria
E penso que nada devo temer... mudar... acordar...adormecer...porque esta é a essencia da vida...
Reciei o por do sol....mas nele vi-me brilhar...
E mesmo que não brillhasse....no outro dia iria acordar
E a escuridão... teria passado....a luz entraria em mim
Nada ha a temer...nada ha a recear... apenas a mudança contemplar...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Pensamento...
Andando... pensando...
flutando... ao sabor do pensamento
Esse dom...ou tormento
depende do ser... do momento
Nele...deixo-me cair...
Entorpecida pelo seu canto
Nele me deixo ir...
E me aconhego nesse recanto
No pensamento... deixo-me "encasular"
Enredar... nas sua teia ... sem medo de em nela morrer
Deixo-me lá...prendo o momento
porque de que vale viver... se não se tem o que se quer ter???
Ser Rainha...
Neste reino perdido.... rendido
não sei se vivo ...ou sobrevivo
um tempo... sem tempo
um movimento sem alento...
Vivem-se estas "cruzadas"... sem nada buscar
"Cavalga-se".... sem ter onde chegar...
Luta-se... e rangem as espadas... sem ter pelo que lutar
Deseja-se... sem ter certeza do que se vai concretizar...
Perderam-se nos tempos... alguma nobreza
Ficaram nestes... alguns reis e rainhas
desencontrados neste reino sem realeza
Um dia talvez se cruzem...se vejam...se reconheçam.... esperanças minhas...
Entre estes Reis e Rainhas... tudo os separa...uma névoa os atravessa
um nevoeiro os baralham
E talvez na vida que os apressa
não se encontrem e talvez se percam...
Se existem Reis... tambem existem Rainhas
Como Deuses... e Deusas...
para juntos...triunfarem
para juntos se identificarem...
Palavras insanas...nostalgicas...desconexas???
Talvez...para quem minha linguagem não descodifica
Dedico-as as quem...à margem do certo ou errado..
nesta busca continua... Requiescat in pacem...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
felicidade
Felicidade...
quem és?
o que trazes?
de onde vens?
Um estado efémero...
Etéreo..... etilico....
um vapor que se dissipa...
um momento na memória
um tormento...guardado
uma busca imbecil...
um sonho...sem caminho... sem bússula... sem rumo
todos te querem...
todos te desejam...
mas na verdade... es um incógnita... um "santo graal" que ninguem encontra
não te quero encontrar.... mas sim que um dia me encontres...
quem és?
o que trazes?
de onde vens?
Um estado efémero...
Etéreo..... etilico....
um vapor que se dissipa...
um momento na memória
um tormento...guardado
uma busca imbecil...
um sonho...sem caminho... sem bússula... sem rumo
todos te querem...
todos te desejam...
mas na verdade... es um incógnita... um "santo graal" que ninguem encontra
não te quero encontrar.... mas sim que um dia me encontres...
palavras soltas...
Quero soltar estas amarras...
viajar... flutuar como uma pena...
talvez ganhar umas garras..
para me sentir plena...
Sentir a brisa... o vento soprar...
E apenas respirar
Apenas pairar
Apenas viajar....
Não sei onde pertenço...
Não entendo esta minha ansiedade
Não sei se cá estar mereço
só sei que não me dá serenidade...
Uma sensação estranha... quase irracional
de alguem que fez questão de nascer
será que tenho uma missão sensacional???
que venha... porque me sinto a desfalecer...
Pergunto-me diariamente...se não serei outra coisa...
não serei uma brisa... suave que paira sobre esta terra de ninguem..
não serei uma onda do mar... que com força se cria... e na terra morre...
não serei EU um ser inefável e estóico... pelo que sinto...????
viajar... flutuar como uma pena...
talvez ganhar umas garras..
para me sentir plena...
Sentir a brisa... o vento soprar...
E apenas respirar
Apenas pairar
Apenas viajar....
Não sei onde pertenço...
Não entendo esta minha ansiedade
Não sei se cá estar mereço
só sei que não me dá serenidade...
Uma sensação estranha... quase irracional
de alguem que fez questão de nascer
será que tenho uma missão sensacional???
que venha... porque me sinto a desfalecer...
Pergunto-me diariamente...se não serei outra coisa...
não serei uma brisa... suave que paira sobre esta terra de ninguem..
não serei uma onda do mar... que com força se cria... e na terra morre...
não serei EU um ser inefável e estóico... pelo que sinto...????
domingo, 5 de junho de 2011
Why....???
Pergunto a mim mesma uma razão...uma resposta lógica... mas uma eco vazio vibra dentro de mim..
Pergunto à minha alma...o que a atormenta... e sinto-a vaguear no nada.. perdida... numa imensa nuvem que não consigo atravessar...
Pergunto ao vento... a lua...ao sol...busco incessantemente uma resposta.. uma ajuda... assumindo a minha impotência...
Pergunto... procuro no meio desta desordem cerebral o que tanto me atormenta... Será de mim??? Será da minha incapcidade? Será da minha "desadequação" a esta vida??? Não sei...
Pergunto se não sou uma ingrata.... e que me auto mutilo neste sofrimento atroz.... Talvez não mereça tudo o que a vida me deu....Talvez não saiba fazer uso do que tenho... Talvez... esta incerteza me mate... não sei... não sei...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Sobre tudo... sobre nada...
Há dias assim... em que apenas me sinto inundada por uma necessidade de "varrer" o meu cerébro... e debitar... ideias conexas... desconexas.... sei lá...
Há momentos assim... de profunda ambiguidade... de uma sensação profunda de alienação... de "não pertença".... sem porto de chegada... sem porto de partida... apenas divagando nas "ondulação" do que me brota desta caixa mágica que por vezes tanto me atormenta...
Há momentos em que simplesmente não sei... não quero...não vou... e fico nesta inércia... observando passivamente o que se construí e o que se destrói... Numa profunda astenia e falta de vontade... de agir...
Há provavelmente vidas assim... passivas e inertes... que observo... com a revolta submersa... de nada puder fazer.... Provavelmente será ESTA VIDA que me vai matando.... subtilmente... nesta sociedade abafada...inerte... vazia...
Muito improvalmente sou compreendida... Passo no meio da multidão como um mero fantasma... ninguem me ve... e sinceramente também não quero que me vejam... para já...neste momento...neste dia... ou possivelmente nesta vida.....
domingo, 6 de março de 2011
vertigem...
sem sentido...
Neste ritmo frenético
sigo inconscientemente
Não sei para onde vou
Não sei quem sou!
Limito-me a seguir sem sentido
num mundo imaginário e perdido
busco uma utópica perfeição
que só ganha forma na imaginação...
Sigo nesta marcha lenta e desesperada
pelo ponteiro terreno ritmada
vivo numa busca incessante
ridícula e errante....
sigo inconscientemente
Não sei para onde vou
Não sei quem sou!
Limito-me a seguir sem sentido
num mundo imaginário e perdido
busco uma utópica perfeição
que só ganha forma na imaginação...
Sigo nesta marcha lenta e desesperada
pelo ponteiro terreno ritmada
vivo numa busca incessante
ridícula e errante....
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Um regresso... um recomeço
Uma vontade de partir... um desejo de chegar
Será que me reconheço?
Será que quero chegar?
Sigo passo a passo
num caminho que se desenha
A cada passo... a cada traço
Só quero que força... sempre a tenha!!!
Sinto-me um barco à deriva
Ancorado a um passado
Um barco que está de partida
Que levanta velas e mastro
Ao sabor do vento vai velejar
Quem sabe um dia chegar...
Quem sabe um dia "aportar"...
Quem sabe um dia... para sempre navegar...
Uma vontade de partir... um desejo de chegar
Será que me reconheço?
Será que quero chegar?
Sigo passo a passo
num caminho que se desenha
A cada passo... a cada traço
Só quero que força... sempre a tenha!!!
Sinto-me um barco à deriva
Ancorado a um passado
Um barco que está de partida
Que levanta velas e mastro
Ao sabor do vento vai velejar
Quem sabe um dia chegar...
Quem sabe um dia "aportar"...
Quem sabe um dia... para sempre navegar...
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