quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O GRITO - perdoa-me Munch o plágio..


Há um grito latente
em cada alma que vagueia
Um misto de gélido e quente
uma liberdade dentro de uma cadeia...

Estes "gritos"... presos em cada ser
São dores, alegrias... sentimentos...
São a essência do nosso viver
que mais não é do que efémeros momentos..

Entre a dor e a alegria
O rir e o chorar..
Há uma fronteira mal definida
Tal como amar e odiar...

Olho esta imagem...
Vejo o desespero de uma sociedade
que vive num limbo... numa miragem
perdida entre a mentira e a verdade...

Mais não somos do que seres desnorteados
Por querer o que não temos
Por não saber amar nem ser amados
Porque acreditamos apenas no que vemos


Sorridentes.... estes seres gritam
Até a a alma estremecer
porque por muito que vivam
Não sabem o que devem fazer...


Embrenhados numa luta desigual
Pelo utópico poder
Idealizam algo que não é natural
E deixam o seu SER morrer..

Deixo o meu grito de revolta
O meu grito desesperado
Por olhar em volta
E ver um mundo acabado....

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